GRAFFITI: ARTE QUE MUDA VIDAS
Dizem que todo grafiteiro foi pichador um dia!
Em meados dos anos 90 por necessita de sobrevivência, ingressei no mundo da arte, seguindo os passos do meu pai, que foi um grande artista no cenário pernambucano “Maia”. Buscando sempre me dedicar as pinturas em diversos estilos. Ao longo dos anos, fui crescendo e me interessando pela arte de rua. Sempre via frases e nomes estranhos nas paredes, daí fui tentando decifrá-los e descobri que era piche (pichação). Com intuito de querer divulgar o meu nome também nas ruas eu comecei a dividir meu tempo entre arte x pichação. E cada vez mais eu fui espalhando meu nome pela cidade, isso gerou muitos conflitos, brigas de gangs, polícia, conflito com a família e muito risco de vida, eu comecei a ter uma visão diferente das minhas atitudes, passei a pensar se valeria a pena continuar. Como eu poderia ajudar a minha família com sustento da casa? Decidi me afastar da pichação e me dedicar ao graffiti como arte que pode ressocializar, logo conheci a aerografia e comecei a virar um profissional, podendo agora sustentar a minha família. Hoje já faço um trabalho social que ajuda crianças e adolescentes a ingressar no graffiti de maneira consciente entendo o mundo da ARTE DE RUA.
Depoimento: FLORIM
FRASE:
"A vida é cheia de alegrias, alegrias que conquistamos
Com o sorriso de um amigo"
Erinaldo Maia
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